A musica estava lá, presente num pedaço inteiro de corpo, num ritmo que matava a cada pausa, um coração que sofria por uma alma!
Aquela musica não queria ser pedaço de um corpo inteiro, queria ser alma de mim, da musica e de todas as notas desperdiçadas no chão.
Sons ensurdecedores, palavras, frases sem nexo algum, astros luminosos, um desejo que lembrava como é ter asas, que matava, um vicio!
Que me salvava, amarrando-me amortalhado numa pureza exata.
Sou da cabeça aos pés o que a dor dessa musica e essa luz retratam, luxuria, pecado, um Deus!
O absoluto renegado.
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